quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Meu filho


Entendo sua tristeza pela minha partida. Entendo sua saudade e suas lágrimas por não mais estarmos no plano encarnado. Entretanto não entendo sua revolta por minha partida, uma vez que tanto conversamos sobre a vida espiritual enquanto estive encarnado ao seu lado. Também não entendo suas atitudes com aqueles que conversam contigo afim de motivá-lo a seguir o seu caminho, uma vez que sempre te ensinei a ajudar ao próximo, principalmente nos momentos em que tais irmãos estivessem necessitados.
E de igual forma não compreendo a mágoa com o médico que errou, uma vez que sabemos que quando chega o momento de nosso desencarne, a forma pela qual retornaremos ao mundo desencarnado é o que menos importa, diante do roteiro de magnitude que é escrito por Deus.
Sendo assim, meu filho, agradeço a Deus a oportunidade de comunicação contigo afim de lembrar-lhe que tudo aquilo que aprendeste comigo em teoria enquanto estive encarnado, finalmente chegou o momento de ser colocado em prática desde o primeiro minuto de meu desencarne. De forma que lhe pergunto: Suas atitudes mostram o quê? Mostram que consegui ajudá-lo a ser uma pessoa melhor ou mostram que tantos e tantos anos de convivência foram todos em vão, proporcionando a ti apenas sentimentos de rancor e mágoa?
Sendo assim, lembre-se que cabe a ti, se sentes minha falta, ter atitudes a cada dia nas quais confirme que tudo o que foi vivido por nós na Terra valeu a pena.
E lembre-se que a cada instante, estou sempre contigo e com a fé de que seu ápice ainda está por vir.
Fique em paz.

Psicografado pelo Espírito Hélio Souza Pinto, em 31/08/2011 às 22:48

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