domingo, 22 de maio de 2016

Amor não é moeda de troca

Amor não é moeda de troca

Muito comum é vermos pessoas magoadas, melindradas, decepcionadas ou simplesmente tristes com os outros, independentemente do grau de parentesco, amizade ou afinidade com tais pessoas.
Entretanto cabe-se observar em especial o desapontamento com as pessoas que gostamos ou amamos e que, seja por qual motivo for, acabam nos decepcionando.
Em geral nos sentimos vítimas por amarmos tais pessoas e acabarmos recebendo delas um gosto amargo e, não raro, as acusarmos de ingratidão e transformarmos o amor em ódio.
Tal ódio nada mais é do que o amor adoecido, tal qual ocorre, por exemplo, numa xícara de café com açúcar que ao ter a sua dosagem equivocada em excesso, acaba por estragar o café.
Mas a culpa seria de fato daquele que nos magoou?
Ou seria nossa, por "investirmos" o nosso amor tal qual fosse uma moeda de troca, gerando em nós mesmos expectativas que não foram correspondidas conforme esperávamos?
Neste caso, vale lembrar então que o amor não adoeceu quando transformou-se em ódio, mas já estava adoecido desde o início deste processo ao funcionar como "moeda de troca" ou um "investimento".

Se o amor fosse "investimento", por que motivo Jesus iria nos recomendar a amar os nossos inimigos?
Simplesmente porque o amor deve vir de nossos corações com a maior pureza possível, sem que criemos expectativas.
É como a semente na qual podemos diariamente plantar por todo lugar, sem esperar necessariamente que nos dê frutos de volta. Se a semente for boa, a própria natureza se encarregará de, nos locais próprios, gerar bons frutos, os melhores frutos!
E quanto ao semeador, que ele simplesmente venha aprender a semear pelo fato das sementes serem boas e não pela expectativa de que dê frutos.

Entender que se tal semente ainda não dá os frutos, possivelmente é porque o terreno ainda não está propício para tal e quem sabe algum dia, aí sim poderá estar?

Quando amamos sem criar expectativas , mas o fazemos apenas porque a semente do amor é boa, jamais teremos decepções, pois esta decepção nada mais é do que um fruto da nossa expectativa que foi frustrada.

Que cada um possa aprender a se policiar e vigiar mais e mais para amar verdadeiramente, pois desta forma tal sentimento jamais adoecerá e, sem tais expectativas e decepções, todo e qualquer jardim que vier a dar frutos será então motivo de verdadeira felicidade para cada um.

Muita luz e paz


Psicografado pelo espírito Heráclito em 16/05/2016, às 21:49.


Nota do médium:

É preciso que venhamos e compreender que existe uma grande diferença entre amor e afinidade, separando corretamente uma coisa da outra.

Se por um lado os fatos, atitudes e circunstâncias da vida podem fazer com que a nossa afinidade com as pessoas aumente ou diminua, é preciso manter ou aumentar sempre o amor, independentemente do grau de afinidade que possamos ter por elas. Daí o esclarecimento sobre o lição de Jesus sobre amarmos até mesmo os nossos inimigos.
Sempre ficou muito claro que o Mestre não tinha nenhuma afinidade com aqueles que o odiaram e o levaram à cruz, porém Jesus nunca deixou de mesmo assim amá-los.

Muita luz e paz!

domingo, 15 de maio de 2016

Maturidade das pessoas x Maturidade espiritual

Maturidade das pessoas x Maturidade espiritual

Muito comum é questionarmos o porquê de vermos algumas pessoas tão empenhadas no trabalho, na caridade, nos estudos, etc, enquanto que outras só pensam em si, em lazer, em farras, brincadeiras ou futilidades da televisão ou internet.
Tal pergunta é fácil de se entender quando questionamos o motivo dos adultos trabalharem enquanto que crianças de 5 ou 6 anos nada fazem além de brincar na escola ou em casa. É claro para nós que a criança ainda está em fase de desenvolvimento e amadurecimento enquanto que o adulto tem mais idade, maturidade e experiência de vida, percebendo a importância e a necessidade do trabalho sem revoltar-se contra a criança que apenas brinca.
Bem, queridos irmãos, no que diz respeito ao trabalho de auxílio ao próximo e da caridade que muitas vezes nos exige a ocupação de parte de nosso tempo livre para prestarmos o auxílio, enquanto que outros ignoram tal missão, isto também se dá pela maturidade espiritual de cada um, de forma muito semelhante a do adulto e da criança de 5 anos.
A idade do encarnado é analisada observando-se o dígito da dezena, ou seja, consideramos uma pessoa de 50 anos mais idosa e madura do que uma de 30 anos. Entretanto, na maturidade espiritual não se observa o dígito da dezena e nem o da centena, mas sim o do milhar. 
Se aquela pessoa de 30 anos tem dentro de si o sentimento da prática da caridade e de servir ao próximo enquanto que a de 50 anos prefere a farra é porque possivelmente o espírito da pessoa de 30 anos é muito mais amadurecido do que o da de 50 anos.
A grosso modo, se uma pessoa encarnada, com 30 anos de idade for um espírito com 90 mil anos, esta terá a idade de 90030 anos enquanto que se a que está encarnada há 50 anos for um espírito de apenas mil anos, esta terá na verdade a "infantil" idade de 1050 anos contra os 90030 da outra, já muito mais amadurecida e evoluída.
Sendo assim,  ao invés de nos revoltarmos pela ociosidade dos outros, oremos e peçamos a Deus para que estes possam amadurecer, aprender e engajar-se no seu progresso moral e consequente evolução espiritual. E que sigamos firmes em nosso propósito de ajuda, amor e auxílio.
Muita luz e paz a todos.
Psicografado pelo espírito Heráclito em 09/05/2016, às 21:47

sábado, 7 de maio de 2016

O remédio para nossos problemas

O remédio para nossos problemas

Muito comum é reclamarmos pelos mais diversos motivos em nosso dia a dia:
- É a dor física e o cansaço.
- É o estresse.
- É a depressão.
- É a saúde debilitada.
- É o relacionamento difícil com a família ou colegas de trabalho.
- É a insônia.
- É a dificuldade financeira.
E a lista não pára...

E diante disso, sentimo-nos impotentes, vítimas de nosso próprio sofrimento em busca das mais variadas receitas para curar nossos sofrimentos e problemas.
Entretanto basta pararmos de olhar para nossos umbigos por um instante e começarmos a ver a situação daqueles que se encontram mais necessitados do que nós para que, num choque de realidade, notemos o quanto somos felizes sem nos darmos conta disso.
E como reagiria...
- Aquele que sente dores nas pernas ao deparar-se com quem não tem pernas?
- Aquele que irrita-se por perder horas na condução para o trabalho, ao ver quem perde o dia inteiro procurando um emprego?
- Aquele que, sem dinheiro para pagar o aluguel, vê quem não tem sequer onde morar ou comer?
- E finalmente, aquele que reclama de sua família e se depara com quem hoje só tem saudade dos que já se foram...
Irmãos, que nos foquemos então na caridade, pois é por intermédio dela que nos defrontamos com situações que sequer poderíamos imaginar e assim, automaticamente, começamos a fazer uma releitura de nossas vidas, percebendo finalmente o quanto somos realmente felizes e abençoados pelo Pai.
Muita luz e paz, perseverando sempre no caminho do amor e caridade.
Graças a Deus

Psicografado pelo Espírito Heráclito em 25/04/2016, às 21:30