quinta-feira, 28 de julho de 2011

Julgamentos

Muito comum vermos pela TV os "vilões" e as "vítimas", escolhidos a dedo pela imprensa, para cutucar o seu sentimento e desta forma encher a vítima de mais compaixão e o vilão de mais ódio.
E no dia seguinte ao noticiário, deixamos por diversas vezes de comentar sobre as coisas boas da vida para darmos mais e mais comentários inflamados de indignação e ódio.
Quando agimos desta forma, simplesmente nos sentimos juízes nos quais, se tivéssemos poder, condenaríamos e puniríamos da forma mais severa possível.
E a cada dia nos vemos cada vez mais "juízes"...
Esquecemos porém que o Cristo nos ensinou que seremos julgados por nossos erros com o mesmo critério que julgamos o nosso próximo.
Esquecemos também que cada sentimento que enviamos ao próximo, nos é devolvido como efeito daquilo que plantamos. Se enviamos sentimentos bons, de amor, é o que receberemos. Entretanto se forem maus sentimentos, serão estes os efeitos que receberemos igualmente.
Desta forma, se quiseres benevolência contigo, aprenda a ser benevolente com o teu próximo. Por mais difícil que possa parecer a missão de perdoar quem não faz o bem, em verdade tal criatura é a que mais precisa de ajuda, tamanha a sua cegueira e estagnação em sua evolução espiritual.
Que possamos um pouco mais a cada dia, exercitarmos o nosso perdão, e se assim o fizermos de boa fé, seremos igualmente perdoados com o mesmo critério.
E que aprendamos com o Cristo a sempre podermos levar palavras de amor, perdão e fé ao nosso semelhante quando formos conversar com nossos amigos, parentes e até mesmo irmãos desconhecidos.

Graças a Deus

Psicografado pelo espírito Euródrido, em 27/07/11 às 23:00

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amigo

Durante os trabalhos de psicografia desta noite, recebi um torpedo de saudação pelo dia do amigo. Pedi então a Euródrido se seria possível receber uma mensagem sobre este tema. Segue abaixo o texto:

Amigo

No dia da minha festa ele estava ausente.
No dia da minha vitória, não o vi por lá.
No dia que promovi um banquete, foi o único que não compareceu.

E em todos os dias que sorri, fui convencido que ele não era meu amigo, pois todos estavam comigo, exceto ele.

Até que um dia, minha fartura se foi.

E no dia que seria a festa que acabou sendo cancelada, só ele compareceu. Entendi então que nas festas do passado, onde eu tinha companhia, ele não foi para poder ajudar quem estava só.

Sem a fartura, minhas vitórias também se foram. Percebi que não havia mais ninguém ao meu lado, exceto ele. Então entendi que, nos tempos de vitória, ele se ausentou por estar consolando aqueles que estavam em desespero por tantas perdas.

E sem banquete a oferecer, sentei-me à mesa sozinho e faminto. Foi quando ele chegou me trazendo pão para suprir a minha fome. Então percebi que quando não estava nos banquetes de outrora, era porque ele estava levando o alimento para quem tinha fome.

Meu amigo nunca esteve comigo quando eu quis, mas o vejo sempre presente quando eu preciso.

E enfim, aprendendo os valores verdadeiros, me reencontrei com a vitória. Desta vez, ao invés de comemorar, passei a ensinar os desesperados a também buscar o triunfo.
As festas não mais as faço. Aliás, eu as declino para poder estar junto de quem estiver solitário.
E os banquetes, estes continuam. Mas não como no passado, pois hoje os faço em favor de quem tem fome.

E assim, quando achava que ele não era meu amigo, vi que em verdade era meu único amigo.
E quando senti o amor de um amigo, aprendi os valores de uma amizade real, podendo com o Cristo ao meu lado, ser instrumento de seu amor e amizade com o próximo.

Graças a Deus.

Psicografado pelo espírito Euródrido, em 20/07/11 às 23:19

Amadurecimento

Texto do livro "Sugestões Oportunas" , de C. Torres Pastorino. Depois do texto, veio o comentário do espírito Euródrido.

Amadurecimento

Não sejas ansioso: confia.
Aguarda em silêncio: trabalha.
Olha dentro de ti: jamais estás só.
Trabalha sem descanso.
Ora sem interrupção.
Vigia sem desfalecimento.
Caminha sem vacilação.
Obedece sem reclamar.
Dá sem interesse.
E, na hora própria, os frutos estarão maduros para serem colhidos.

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Sábias são as palavras do texto. Lembra-te que a colheita não chega no seu tempo, mas no tempo certo. Nem antes e nem depois. Aliás, se tentares colher antes, verde o fruto estará e se fores colher depois, estragado poderá estar. E o tempo certo é o tempo de Deus. O tempo no qual o incansável semeador, de tanto dedicar-se, poderá enfim receber os frutos.
O semeador planta sabendo que a enchente pode por tudo a perder.
Também sabe que a seca poderá por a perder. E aquele que o faz com fé é o que vem a conseguir colher. Fé está longe de ser mera palavra dita pelas pessoas.
Fé não se mostra com palavras, mas com atitudes no dia a dia. E se suas atitudes mostrarem fé ao menos do tamanho do grão de mostarda, os efeitos serão mera consequência da causa bem plantada.
E o momento da colheita será mostrado sem sequer a necessidade de se perguntar se está ou não na hora de colher.
Plante com amor verdadeiro. Seja ele amigo ou inimigo.
Plante com perdão, perdoando verdadeiramente quem tiver causado dano a ti, assim como deves pedir perdão por danos causados, intencionais ou não intencionais.
E finalmente, plante com fé, confiando que há algo maior que nós e que nos quer bem, quer ver-nos irmãos uns dos outros verdadeiramente.
Graças a Deus

Psicografado pelo espírito Euródrido, em 20/07/2011 às 22:47.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Aprendendo a colher os frutos certos

Gostas do bem? Pratique o bem.
Gostas de receber? Aprenda a dar.
Gostas do alimento? Alimente ao teu próximo.
Gostas de paz? Semeie amor em seus atos.
Gostas da família? Cultive e preserve cada um deles com amor, perdão e fé!
Gostas da fartura? Aprenda a dividir.
Gostas do peixe? Aprenda a pescar.

Muito comum é dizermos e exigirmos aquilo que queremos e gostamos, entretanto raro é aquele que o faz por onde.
Muito comum é reclamarmos quando não estamos obtendo o que queríamos, entretanto tal escassez é sinal divino para reconheceres que se o efeito não chegou é porque a causa está equivocada. E sempre há a possibilidade de mudarmos o plantio para que tenhamos colheita diferente na próxima safra.
Que possa o irmão ter tal percepção e desta forma semear com maior sabedoria, experiência, conhecimento e fé. E quando a safra vier em abundância, será sinal de que o plantio foi feito na medida certa.

Graças a Deus

Psicografada pelo espírito Euródrido, em 13/07/2011 às 22:43.

domingo, 10 de julho de 2011

Respingos de Luz - Para os que pedem auxílio em relação a irmãos suicidas

Bem, meus amigos. Nestas 2 últimas semanas recebi vários emails pedindo orientação na qual os encarnados possam de alguma forma ajudar a irmãos que tiveram o destino do suicídio.

Neste caso, a espiritualidade não se manifestou para nos orientar em forma de psicografia, mas ao pedir uma forma de ajudar nossos amigos, nos colocou em contato com conteúdo de grande valia.

Leiam este episódio da vida de Chico Xavier, no texto de Richard Simonetti e tirem suas próprias conclusões:

Respingos de Luz

Uma senhora, amiga de Chico, pensou em fazer algo mais, além de orar pelo filho que cometera suicídio, essa porta falsa pela qual pessoas que pretendem fugir do sofrimento acabam por mergulhar em exacerbadas dores.
Poderia levar flores no cemitério, acender velas, mas, espírita, sabia que nada disso tem significado maior para o desencarnado, principalmente o suicida, às voltas com desequilíbrios superlativos que o torturam.
Pensou em algo mais palpável, uma ajuda mais efetiva ao filho amado, cuja situação muito a afligia.
Pediu orientação ao Chico, que lhe recomendou fizesse uma doação de alimentos a um abrigo para idosos.
O médium a acompanhou, gentil, ajudando-a a transportar os alimentos.
Ao deixarem a instituição, revelou-lhe:
– Quando você fez a entrega do donativo, vi formar-se um raio de luz em direção ao seu filho, no Plano Espiritual.
Em meio às amarguras que enfrenta, ele sentiu abençoado lenitivo. Pela primeira vez, desde o gesto tresloucado, sorriu, aliviado.

Bem, prezado leitor, antes que você imagine que um episódio dessa natureza não deveria estar presente numa coluna de jornal que se propõe a destacar fatos que fazem rir, na vida de Chico Xavier, devo-lhe dizer que desta feita a intenção foi mais modesta.
Ficarei satisfeito com simples sorriso.Sorriso edificante, aliviado, consolador, de quem descobre, se ainda não o fez, o melhor caminho para beneficiar nossos amados que partem:Praticar, em seu nome, gestos de bondade.
Recordo outro episódio, envolvendo a manifestação de um jovem desencarnado, por intermédio de Chico.
Dirigindo-se à sua mãezinha, que levava flores diariamente ao seu túmulo, dizia-lhe:
– Mamãe, aprecio seu carinho, mas não precisa ir ao cemitério para cultivar minha memória.
Lá estão apenas meus ossos.
Ficarei bem mais feliz se a senhora usar o dinheiro das flores na compra de pães a serem distribuídos aos pobres.
Em outra manifestação, um filho recomenda à mãe, pela psicografia de Chico, que distribua seus objetos de uso pessoal, bem como roupas, sapatos e móveis, a jovens carentes.
Eis que a senhora, prisioneira do desalento desde sua desencarnação, descobriu que, ao cumprir aquela solicitação, libertava-se da fixação mórbida no quarto do jovem, transformado em santuário intocável, o que apenas acentuava sua dor e o perturbava no Além.
Os espíritos desencarnados, mesmo aqueles que estão preparados para a vida espiritual, situam-se, em princípio, ligados psiquicamente aos familiares, colhendo muito de suas impressões e sentimentos, o que pode ajudá-los ou atrapalhá-los, de conformidade com seu teor.
Dores exacerbadas, angústias incontidas, desespero, revolta, inconformação, são venenos para a alma, que respingam doloridamente nos que partiram.
Os episódios que narramos, e incontáveis outros de que tomam conhecimento os participantes de reuniões mediúnicas, demonstram como é importante nossa postura em situações dessa natureza.
Aceitação, serenidade, confiança em Deus, cultivo da fé, tudo isso ameniza nossos padecimentos e situa-se por abençoado alento para o “morto”.
Podemos fazer ainda melhor!
Cultivemos gestos de solidariedade e beneficência junto aos carentes da Terra, rogando a Deus transforme nossas ações em benesses para ele.
Brando conforto nos felicitará, com abençoados respingos de luz em favor de nossos amados, a iluminar seus caminhos na espiritualidade.
Richard Simonetti