Uma das melhores poesias sobre o desencarne é a que o compara com um barco que se perde no horizonte do mar.
Enquanto para quem fica, o barco se vai até desaparecer, numa outra praia está a surgir uma nova embarcação que aparece bem pequenina no horizonte e se aproxima até ancorar em terra firme.
Assim é, irmãos, o desencarne. Se no aeroporto, rodoviária ou no cais temos o choro pela partida, o irmão que vai terá o sorriso e a alegria quando chegar em seu destino e encontrar aqueles outros que tanto o amam, incluindo irmãos de outras aventuras que agora podem juntos recordar tais experiências de outras vidas.
A diferença que há nesta passagem é apenas o tempo de viagem, uma vez que aqueles em grande débito, como por exemplo os suicidas não intencionais, acabam por ter sua viagem ao destino muito mais alongada.
E assim como temos na Terra as placas de sinalização nas estradas, a espiritualidade igualmente orienta a cada irmão que segue rumo ao seu destino, desde que assim o deseje.
E aos que ficam por aqui, que possam orar a todo momento em favor de quem se foi, com a alegria de que o Cristo é o timoneiro do barco que some ao horizonte, sendo assim, certamente em boas mãos estará aquele que amamos.
Que a Luz do Mestre se faça presente em cada um de vocês.
Graças a Deus
Psicografado pelo Espírito Maria Alice em 23/06/11 às 0:10
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