quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Os limites da Evolução

Conforme aprendemos, todos nós nascemos simples e ignorantes. Ignorante vem de ignorar, desconhecer e nossa meta a cada existência é a de aprender cada vez mais, até que de imperfeitos, cheguemos à perfeição moral.
E seria a perfeição moral o nosso ápice (auge, máximo)?
Não. A evolução prossegue infinitamente. Vários irmãos sugerem que se a evolução fosse infinita, chegaríamos ao status de Deus, o que não é verdade, uma vez que Deus e Espíritos (encarnados ou desencarnados) são diferentes.
Deus é a causa (criador). Nós somos suas criaturas (efeito).
Por si, isso já seria o suficiente para que soubéssemos que nunca chegaremos a ser Deus pelo simples fato de sermos consequência, e não causa.
Porém isto não nos impede de evoluir infinitamente.
Um exemplo fácil para entendermos é a computação. Antes, máquinas enormes, hoje são cada vez mais complexas e eficientes, que o homem trabalha e aprimora.
Hoje vemos robôs cada vez mais parecidos com as pessoas. E tais robôs no futuro, serão cada vez mais idênticos a nós no aspecto físico, mas por mais tecnologia que possam ter, jamais terão um espírito neles, ou seja, jamais os robôs serão humanos (por mais parecido que possam ser em relação a nós).
e como o homem faz os robôs a sua semelhança, Deus nos fez a semelhança Dele para progredirmos, evoluirmos e trabalharmos cada vez mais em favor do próximo e do bem.
Que cada passo desta infinita evolução nos sirva para praticar a caridade com qualidade cada vez maior em nossas vidas, pelos irmãos menos evoluídos e carentes de auxílio.

Graças a Deus

Psicografado pelo Espírito Heráclito, em 27/07/12 às 9:45

Nota do médium:
Pedi a Heráclito para esclarecer um pouco mais sobre o homem ser "imagem e semelhança" de Deus, uma vez que não conheço citação de Kardec sobre isso.
A resposta foi a seguinte:
Semelhante significa próximo, similar, parecido (sem ser necessariamente igual).
Neste caso ele diz, por exemplo, que quando uma secretária eletrônica atende o telefone em nosso lugar, ela age semelhante a nós, porém sem ser igual.
Argumentei que ninguém gosta muito dessa semelhança, uma vez que ninguém gosta de ser atendido pela secretária eletrônica, sendo assim essa semelhança seria algo muito tosco.
Então Heráclito citou outros exemplos das máquinas, como a ajuda na medicina, onde por várias vezes uma microcâmera se torna os "olhos" do médico, vindo a evitar cirurgias desnecessárias. Um robô que desarma bombas age a semelhança do homem, e ainda preserva a vida do mesmo no caso de algum erro.
E esclareceu mais, agora comparando o homem a semelhança de Deus:
Deus é soberanamente justo e age sempre pelo bem. Sendo assim, a cada vez que ajudamos uma velhinha a atravessar a rua, estamos fazendo o bem. A cada vez que damos comida a quem tem fome, estamos fazendo o bem. A cada vez que pacientemente ouvimos um irmão aflito e em desespero, estamos fazendo o bem. E a cada vez que estamos fazendo o bem, estamos agindo a semelhança de Deus, sendo instrumentos Dele. Exatamente como as máquinas são nossos instrumentos. Toscas ou não, elas são nossos instrumentos.

Depois disso, refletindo um pouco mais, entendi porque Heráclito citou primeiramente o exemplo tosco da secretária eletrônica. Obviamente, no nosso estado de seres imperfeitos, em relação a Deus, nós aqui não seríamos tão (ou muito mais) toscos também?

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