segunda-feira, 12 de março de 2012

O porque do esquecimento de nossas vidas pretéritas (vidas passadas)

Como você trata alguém que matou?
Como você trata alguém que roubou?
Como você trata alguém que abortou?
Como você trata alguém que traiu?
Como você trata alguém que errou?
E imagine como se sentem aqueles que já mataram? Os que roubaram? Os que abortaram? Os que traíram? Os que erraram?
Imagine você qual o tamanho do fardo, do peso que cada um destes irmãos carregam quando estão VERDADEIRAMENTE arrependidos do que fizeram e querem pagar por seus erros fazendo o bem?
Qual não é a dificuldade de, mesmo trabalhando a cada dia pelo bem, carregar na lembrança o sentimento daquilo tudo que foi cometido?
Certamente concordaríamos que seria bem menos doloroso se as pessoas pudessem quitar suas dívidas concentrando-se exclusivamente em trabalhar pelo bem, sem ficar se torturando por aquilo que não mais poderá ser mudado. Como Chico dizia, não podemos mudar o que passou, mas é hoje que mudamos o que virá.
Sendo assim, o que ocorre com a imensa maioria dos irmãos aqui encarnados é a mesmíssima situação dos que erraram nesta vida e buscam a quitação dos seus débitos. A única diferença é que aquele que matou nesta vida pode estar convivendo ao lado do que matou em vida passada, sendo que este último apenas não tem tais lembranças, afim de que possa alcançar méritos em sua redenção focando-se em apenas trabalhar o bem.
Daí a importância de não tratarmos nossos irmãos pecadores com sentimento de "justiça", preconceitos ou rigidez em excesso, pois ao sentenciarmos tais irmãos, podemos estar sentenciando a nós mesmos, uma vez que nada sabemos sobre nosso passado e podemos ter cometido exatamente as mesmas dívidas daqueles que condenamos.
Que possamos então trabalhar com amor, com caridade e com a certeza de que a justiça verdadeira cabe a Deus, nosso pai e nosso amigo maior que atenua nossas dores levando-nos sempre ao caminho do bem.
Graças a Deus
Heráclito

Psicografado em 10/03/12 às 9:40

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